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SALESIANOS NORDESTE

Em seu projeto educacional, a pedagogia salesiana encontra no seu Departamento de Artes e Cultura a preocupação de entender a importância da arte para a humanidade e como ela se desenvolve na história. Entre 29 de setembro e 27 de outubro, o Liceu Salesiano do Salvador promoveu adaptações de histórias clássicas da dramaturgia que celebraram os 15 anos de Literatura Viva, projeto de fomento à leitura e interpretação de textos da unidade.

Contando com as turmas do Fundamental Anos Finais, cada apresentação foi preparada por série, tendo como diferencial produções próprias dos estudantes do segmento. A primeira noite (29) foi organizada pelo 7º ano com o espetáculo “Inventa Desinventa”, de Cláudia Vasconcelos. Já a segunda apresentação (6) foi realizada pelo 6ºano e trouxe uma adaptação fiel de “O Rei Leão”, de Roger Allers e Irene Mecchi. A terceira noite (20) foi liderada pelas turmas do 8º ano, que apresentaram “Alice no País das Maravilhas”, de Lewis Carroll. No último dia (27), o 9º ano encerrou a temporada do projeto encenando “O Auto da Compadecida”, de Ariano Suassuna.

Ao assumir um papel central na releitura de grandes obras literárias, os educandos são orientados a controlar todos os aspectos da produção. Entre cenários, trilhas sonoras e figurinos, eles têm a oportunidade de compartilhar suas criações artísticas e culturais nos bastidores das peças da mesma forma que o fazem nos palcos.

“Enquanto ferramenta que permite aos alunos um mergulho aprofundado nas narrativas trabalhadas, o Literatura Viva destaca seu protagonismo juvenil ao desenvolver habilidades e competências para o processo criativo e colaborativo”, aponta Gustavo Nery, diretor das peças e Supervisor do Departamento de Artes e Cultura (DACS) do Salesianos Bahia.

O público convidado a prestigiar a culminância são os próprios familiares dos estudantes, os quais observam o resultado da abordagem ativa na educação, por meio de uma preparação que é evidenciada no palco, e na vida, fortalecendo a confiança e capacidades técnicas dos jovens salesianos.

Gustavo relata que esses saberes são adquiridos no contato com o sensível, através da emoção e da arte de conviver e ainda há “a sofisticação da dimensão estética das crianças e jovens e, também, suas famílias: os familiares dos estudantes convivem com as aventuras artísticas e partilham com eles este desenvolvimento de criatividade, sensibilidade, protagonismo e inteireza”.

O educador também enfatiza que a promoção da apreciação das belas artes para e entre os alunos enriquece a jornada que estão trilhando e os impulsionam para novos desafios. “É comum que as vivências artísticas dentro da escola reverberem em muitas dimensões da vida do estudante. Fazer arte nos convida para uma escuta interna e esse processo amplia o entendimento das próprias emoções, dá ferramentas para nomear sentimentos e expressar de forma mais efetiva suas ideias, desejos e sonhos”, completa.

Assessoria de Comunicação
Salesianos Bahia